quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Hino de Cavalo Morto



Exposição...


2 comentários:

Anónimo disse...

Para não fugir à regra... está fantástico...

Como sugeriste hoje de manhã (ler o texto e ao mesmo tempo ouvir a música), gostei... está bonito... combina bem...

No outro comentário não falei da fotografia, mas´, como já te disse, também adorei...!... como tudo neste blog...

As férias começaram... e como só nos voltamos a ver (em principio) dia 27 de Dezembro, desejo-te um início de Boas Férias e um Feliz Natal para ti e para a tua Família...

Beijinhos************
Beatriz ; )

P.S. vou continuar, durante as férias, a vir aqui "procurar" posts. Beijos : P

Anónimo disse...

A associação da música ao poema está muito bem conseguida.O poeta é sugestivo (não fosse ele também artista plástico)! No entanto,envio-te um poema de um nosso contemporâneo - Luís Miguel Nava -. Se gostares associa-o a uma melodia.
Bjs
Nazaré Matos

EM SINTRA



As águas maravilham-se entre os lábios

e a fala, rápidos

em Sintra espelhos surgem como pássaros,

a luz de que se erguem acontece às águas,

à flor da fala

divide os lábios e a ternura. Da linguagem

rebentam folhas duma cor incómoda, as de que

maravilhado de água surges entre

livros, algum crime, um

menino a dissolver-se ou dele os lábios e ergues

equívoca a luz depois. Rápidos

espelhos então cercam-te explodindo os pássaros.




Luís Miguel Nava

Películas (1979)

In Poesia Completa 1979-1994

Lisboa, Dom Quixote, 2002